terça-feira, 31 de maio de 2011

Trabalho de Informática: Pesquisa Sobre as Gerações Tecnologicas (BB,X,Y,Z,M)

  PESQUISA SOBRE AS GERAÇÕES TECNOLOGICAS (BB,X,Y,Z,M)


Conclusão

Observamos hoje em dia, uma série de mudanças no meio em que vivemos; seja em caráter social, econômica, política ou cultural. Uma das causas dessas mudanças está relacionada ao rápido desenvolvimento tecnológico, provocado pela evolução das áreas de comunicação e da informática, e foi acelerado principalmente após a segunda Guerra Mundial como consequencia da Revolução Industrial.
Há diversos aspectos positivos que tais mudanças tecnológicas trazem para a sociedade e há também inúmeros aspectos negativos decorrentes destas mudanças, ou seja, a tecnologia e o homem se abraçam,trazem avanços e muitas vantagens, porem nos submetem a vários tipos de perigos.
Como pontos positivos podemos citar, mais facilidades, pois hoje em dia podemos fazer quase tudo sem sair de casa, evitando assim filas e tumultos;
e maior rapidez, pois com as novas tecnologias podemos realizar cadastros, pagar contas, fazer compras, etc.
Informação é sem duvida uma das maiores contribuições do avanço tecnológico; podemos andar informado o tempo todo, seja por meio dos aparelhos celulares, notebook, entre outros, ou ate mesmo por meio de comunicação mais simples, como, a televisão, o radio, etc. A rapidez e agilidade com que podemos ter acesso e/ou trocar informações é cada vez mais fácil e acessível.
Não podemos esquecer-nos dos fatores negativos que a mesma traz para a sociedade, entre eles podemos citar, a falta de hábitos saudáveis como ler, caminhar, praticar esportes, entre outros, tudo isso torna as pessoas sedentárias e aumenta as chances de doenças nos seres humanos. A
exposição das pessoas através de (Blogs,
Messenger, Orkut, Facebook) é um dos maiores problemas da atualidade, pois tem causado sequestros, inúmeros casos pedofilia, assassinatos, etc.
Podemos concluir que as mudanças sempre irão ocorrer, no entanto nos seres humanos temos que assumir uma postura de administração, que garanta uma melhor forma de conter e homogeneizar as causas e efeitos de tais mudanças.

Referências

·         http://pessoas.hsw.uol.com.br/baby-boomers2.htm
·         http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/jovens/apresentação.htm
·         http://www.unomarkili.com.br/entrevista.htm
·         http://www.ruadireita.com/outros/info/a-importancia-dos-valores-nas-geracoes-futuras.htm



















Trabalho de Estatística


Tabela estatistica,engloblando as principais obras publicadas sobre o tema "as pessoas e as instituições", no periodo compreendido entre 1980 a 2010.

 


 

Síntese Reforma Psiquiátrica


Síntese Reforma Psiquiátrica

Esta é uma pesquisa elaborada pelo 1° semestre de psicologia da faculdade Castro Alves, cujo objetivo é fazer uma correlação entre a proposta da reforma psiquiátrica,que tem como principal objetivo acabar com o tratamento manicomial,que trazia pouquíssimos benefícios para os pacientes quando comparado aos prejuízos,pois as pessoas que sofriam com distúrbios ,(transtornos mentais) eram excluídas da sociedade,trancadas em sanatórios, onde viviam completamente dopadas,para não incomodar, nem oferecer risco as pessoas ´´normais’’,e quais critérios estão de fato sendo atendidos
A psiquiatria tradicional considerava o louco como um alienado, que não possuía razão. Nesse processo a loucura se enquadra como objeto científico, passando a ser reduzida a uma doença, necessitando, portanto, de uma intervenção médica, assim a loucura como “alienação da razão” justificava práticas de confinamento em manicômios, como forma de tratamento.
Estes confinamentos “princípios de isolamento” lotavam as cidades, onde sobre o louco era exercida ações violentas de abandono e a construção do louco como um ser perigoso e incapaz, portanto, que deveria ficar longe da sociedade.
A partir do início da segunda metade do século XX, impulsionado por Franco Basaglia, iniciou-se uma radical crítica e transformação do saber, do tratamento e das instituições psiquiátricas. Esse movimento ficou conhecido como reforma psiquiátrica e iniciou-se na Itália repercute por todo mundo, inclusive no Brasil.
A reforma psiquiátrica tem como pressupostos a desinstitucionalização, a humanização na prática médica e dos serviços assistenciais focada na reabilitação e na inclusão social dos portadores de transtornos mentais.
De acordo com nossa pesquisa houve realmente uma mudança no tratamento dos portadores de transtornos mentais. Antes da reforma os pacientes eram levados aos hospitais psiquiátricos geralmente quando estavam em surtos psicóticos ou em crise aguda de ansiedade, para assim serem controlados e tratados com medicações. Mas muitas vezes o diagnostico e o tratamento não eram satisfatório, com isso os transtornos se perduravam e se agravavam. As medicações aplacavam momentaneamente os sintomas, mas não era suficiente para resolver o transtorno. E a instituição se tornava um lugar de contenção e não de tratamento. Porém pós a reforma houve uma mudança de paradigma. Não há mais a ideia de contenção, mas sim de inserção do individuo doente a vida social, visto que o doente é fruto de desajustes, tanto familiar como social.Houve de fato um fechamento da maioria dos hospitais psiquiátricos de grande porte e para substituí-los, foram criados serviços como CAPS.
Os CAPS (Centro de assistência psicossocial) é o serviço que tem mais valor estratégico para a reforma, pois com o fechamento dos hospitais psiquiátricos, os pacientes passaram a ser tratado nos CAPS. O CAPS não tem só uma função de substituir, mas também dar um suporte assistencial tanto ao doente quanto aos familiares. Tratando o paciente não só através de medicação, mas tratando de forma psicoterápica, feitos por psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais. Segundo a profissional por nós entrevistada.Porém os CAPS não contam com a infra-estrutura necessária, nem profissional para atender a demanda atual dos pacientes, pois o que o nossos governantes tem feito ainda não é o ideal, mas está sendo feito o mínimo.
Assim podemos concluir que a reforma caminha, só que a passos lentos, pois a contribuição por parte dos órgãos governamentais ainda é mínima. Por isso, é fundamental que exista um maior compromisso dos nossos governantes com a saúde mental em nosso país, seriedade e respeito aos usuários dos serviços, para que, de fato, haja uma consolidação da reforma psiquiátrica em nosso país

A história da psicologia no Brasil e na Bahia


A história da psicologia no Brasil e na Bahia


A psicologia no Brasil teve inicio, na Bahia: nas cadeiras de cirurgia; e no Rio de Janeiro em cirurgia e anatomia, no ano de 1808. A História da Psicologia no Brasil é baseada numa “abordagem social”, possibilitando a apreensão do diálogo entre a Psicologia e a formação social, considerando o conhecimento como produto fundamentalmente histórico e social. Buscou – se compreender como a Psicologia conquistou seu espaço próprio como área de conhecimento e campo de práticas no Brasil, atingindo sua autonomia e reconhecimento como ciência específica, em consequência da produção de idéias e práticas psicológicas no interior de outras áreas do saber.
Meados do séc. XIX e inicio do séc. XX as teses, trabalhos e doutoramento apresentados na medicina evoluíam, ao passo que aproximavam-se também dos avanços do contexto global, imprescindível para a compreensão da historia da psicologia no Brasil.Em 1879, houve a criação do Laboratório de Psicologia da Universidade de Leipzig, na Alemanha por Wundt; 1889, a reforma de Benjamin Constant inclui no currículo das Escolas Normais a disciplina de Psicologia , dentre muitas conquista no mundo e em especifico no Brasil, está a obrigatoriedade durante os três primeiros anos da disciplina de Psicologia no ensino superior de Filosofia, Pedagogia, Ciências Sociais e em todos os cursos de licenciatura passando a Psiquiatria e Neurologia para disciplina opcional(1888,USP).
Não havia a profissão de psicologia no Brasil durante o século XIX. Sendo este período denominado pré-profissional.
A psicologia foi iniciada como ciência há cerca de 100 anos, sendo a sua regulamentação, como profissão no Brasil, somente em 27 de agosto de 1962 perante a LEI: 4.119: dispõe sobre os cursos de formação em psicologia e regulamenta a profissão de psicólogo.
O período da profissionalização é compreendido entre 1890/1906 e 1975.Abordando desde a gênese da institucionalização da prática psicológica até a regulamentação da profissão e a criação dos seus dispositivos formais que teve várias discussões sobre essa nova profissão e a partir daí, um novo rumo começou a ser delineado.
Após a inauguração dos laboratórios de psicologia experimental na educação (1906), e a criação do código de ética (1975) a psicologia passa a ter um conhecimento próprio tornando-se detentora de um determinado mercado de trabalho, ainda que compreendido entre a medicina e a educação.
A Bahia encontrou muitas dificuldades para implantar e estruturar-se na área da psicologia, JoãoInácio de Mendonça e Isaias de Almeida professores de filosofia e de psicologia da faculdade de filosofia e pedagogia foram os primeiros implementadores de conhecimentos sistemáticos de psicologia. Em 1968 foi criado o curso de psicologia na UFBA e no âmbito medico, o Nina Rodrigues (1939) aplicou o paradigma ao contexto social produzindo conhecimentos a partir dos aspectos humanos: comportamento de grupo, cultura, sociedade e etnia.
Rodrigues delegou o retrocesso econômico da Bahia á predominância da raça negra e aos mestiços, que com suas doenças, costumes e religião influenciavam a população.
com a regulamentação da profissão, a psicologia sofre alterações,com formação referente a três áreas:Clinica, escolar e organizacional. Porém existe varias possibilidades de atuação profissional como:psicologia hospitalar,a criminal,a jurídica, a forense, a institucional,a social e saúdepública entre outras.“Ocorreram mudanças enormes nos últimos anos no Brasil e no mundo, no que se refere aos aspectos: cultural, social, político, ideológico, e etc, que hoje requerem a intervenção da psicologia”. Atualmente o curso de psicologia tem se expandido e diversas faculdades o adotaram.

Referências :
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722003000200003&script=sci_arttext
http://www.cliopsyche.uerj.br/livros/clio1/historiadapsicologia.htm
Antunes, Mitsuko Aparecida Maquino. História da Psicologia no Brasil - São Paulo: 5ª edição 2007EditoraMarco.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nina_Rodrigues

Resenha do filme: NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS







``NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS``

O filme "Nos que aqui estamos por vós esperamos", dirigido por Marcelo Masagão e lançado no Brasil em 1999, faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX. Mostrando personagens que entraram para história e também mostra o dia-a-dia de pessoas comuns, que em seu cotidiano também fizeram a história desse século por meio do seu trabalho.
O diretor dá uma volta no passado, dirigindo o olhar para a consequente banalização da vida e da morte, e estes episódios ganham um estimulo sensorial, provocado pelas explosões, e trilhas sonoras correspondentes as datas e aos fatos ocorridos, que dá ênfase as imagens e sensibiliza.
. O titulo do filme foi retirado de um letreiro da frente de em cemitério e o filme destaca a todo o momento imagens do mesmo e histórias de personalidades que já morreram, e nos remete a ideia de que ,á medida que finda – se algo novo surgirá, se evoluirão, idéias novas surgirão e o próprio ser humano modifica seu espaço e o ambiente em que vive. O filme retrata guerras, mudanças, a individualidade humana, a busca pela sobrevivência. Também nos remete uma visão do futuro do mundo, uma visão futura do homem e a busca pela felicidade, forte objetivo humano.
Aborda a industrialização do mundo, os avanços tecnológicos e a alienação dos trabalhadores. Mostra o regime totalitário, religiões, referências que humaniza e contextualiza a história do século passado. Ainda a ousadia de muitos a exemplo do avanço da física e a chegada da psicanálise, que o autor destaca com uma frase de Freud “Nunca dominaremos completamente a natureza, e o nosso organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanecerá sempre como uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação”.
As frases de Freud e a de tantos outros traz o paradoxo das ideias, ao mesmo tempo em que o autor em uma das partes do filme faz a alusão de alguns músicos, pensadores e lideres que compartilhavam da mesma ideologia, através da música e da arte. É impressionante como ele nos apresenta o mundo e o homem, antes durante e pós a guerra podemos visualizar a solidão e a injustiça das guerras como consequência da loucura das pessoas, suicídio, traumas, humilhações, desespero, protestos precedido de mortes provocado pelo próprio individuo.
A forte imagem das guerras não deixa de fazer parte das imagens do século, mostrando a vaidade humana em busca de poder e glória. Marcelo Masagão destaca alguns lideres responsáveis por alguns fatos violentos e ocorridos no período, e que podemos visualizar através de imagens. Ele os chama de paranóicos, destacando traços de sua personalidade, relacionando á sua infância e abordando o interesse e participação dos familiares em sua formação. Dentre eles estão: Hitler, Salazar, Getúlio Vargas, Mao TséTung. Podemos também visualizar acontecimentos que romperam barreiras e preconceito, destacando o direito da mulher ao voto, sua chegada no mercado de trabalho, conquista do seu espaço na sociedade, sobretudo a sua ousadia. No entanto é um documentário interessante, que dá forma ao período denominado contemporâneo, se estendendo até os dias atuais, transmitindo suas mensagens sem um narrador e através de fotos, imagens e frases que relata tragédias e ao mesmo tempo são revigorantes.

Resenha do filme: O NOME DA ROSA


  
“O NOME DA ROSA”

   A história do filme “o nome da Rosa” ocorre em um mosteiro Beneditino Italiano na idade média, no ano de 1327 e descreve a rotina e os costumes da vida religiosa. No mosteiro havia uma biblioteca que guardava pergaminhos e livros com textos científicos e filosóficos, tidos como proibidos. Naquela época o mosteiro reunia um grande acervo de livros cristãos. Nesse local começou a ocorrer uma série de morte de monges, e o ato intrigante é que os mortos eram encontrados com a língua e os dedos roxos. Para investigar essas mortes foi enviado um monge franciscano e renascentista William de Baskerville (Sean conery) junto com seu noviço Adson.
No decorrer da história, descobre-se que os mortos haviam manuseado um determinado livro, cujo livro as páginas eram envenenadas. Então, quem profanasse a determinação de “não ler o livro”, morreria antes que informasse o conteúdo da leitura.
   O livro havia sido escrito pelo filósofo Aristóteles onde enaltecia o riso, ofendendo profundamente a igreja católica antiga. O acesso a este livro era restrito, porque era considerado como uma ameaça a doutrina cristã. A comédia era vista como uma forma de fazer com que as pessoas perdessem o temor a Deus e, portanto, faria desmoronar o poderio cristão. E a igreja não tolerava que pessoas comuns tivessem conhecimento de seus dogmas (fundamentos da religião); questionamento em relação a conduta da igreja.
   O filme pode ser interpretado com um caráter filosófico quase metafísico, já que nele também se busca "a verdade". Este se desenvolve no período Renascentista. O Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural. Lá se retoma o pensamento de Santo Agostinho (354-430), um dos últimos filósofos antigos e o primeiro dos medievais, que fará a mediação da filosofia grega e do pensamento do início do cristianismo com a cultura ocidental que dará a filosofia medieval, a partir da interpretação de Platão e o neoplatonismo.
   O Renascimento, enquanto movimento cultural resgatou da antiguidade Grego-romana os valores antropocêntricos e racionais, que adaptados ao período, entraram em choque com o Teocentrismo e o Dogmatismo medieval sustentado pela Igreja. “O nome da Rosa” é uma crônica da vida religiosa do século XVI. A expressão nome da Rosa foi usada na Idade Média significando o infinito poder das palavras. A rosa de então, centro real do filme é a antiga biblioteca de um convento beneditino, na qual estavam guardados, em grande número, códigos preciosos, parte importante da sabedoria grega e latina que monges conservaram através dos séculos e que mantinham o poder da Igreja Católica diante de toda sociedade local.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

E o novo paradigma?

Para romper a barreira tradicional, a saída é uma formação adequada, que habilite o
profissional a realizar uma análise crítica da realidade brasileira, que o capacite a detectar
alternativas de intervenção, ser capaz de acompanhar e responder às demandas
sociais e políticas para melhoria da qualidade de vida.
Daí a necessidade de uma visão generalista na formação dos alunos de psicologia,
enfatizando a capacidade de problematizar e buscar soluções com uma formação teórico-
prática, tendo a ética como figura e fundo, permeando todo o curso de graduação,
além de currículos flexíveis. O curso de graduação deve ser entendido como início de um
longo percurso de formação continuada. A especialização posterior, em nível de pós-graduação,
ultrapassa a formação tecnicista, para a responsabilidade social e compromisso
com a ética. E a formação? As agências formadoras brasileiras, em nível de graduação, cientes da
complexidade da formação de profissionais na área de saúde estão procurando, a partir
da última década, adaptar os seus currículos no sentido de oferecer aos acadêmicos
oportunidades de conhecer, por intermédio da teoria e da prática, os recursos técnicos
necessários para uma atuação segura e competente.
Pelas dimensões e disparidades socioeconômicas-culturais encontradas no nosso território,
as adaptações curriculares efetuadas estão, por enquanto, circunscritas às grandes
cidades, portanto, atendendo apenas parcialmente às necessidades das comunidades
que, pela sua carência generalizada, necessitam de programas preventivos ou
curativos de saúde em todos os cantos do País.
Em que pese essa limitação de expansão na formação de novos profissionais em Psicologia
da Saúde, o importante é que o primeiro passo já foi dado de forma bastante
consciente, uma vez que a grande maioria das escolas que atendem ao chamamento
para a formação de profissionais na área o está fazendo de forma bastante séria, na
maioria das vezes. Os cursos de graduação estão assumindo não só o papel de informar
sobre a Psicologia da Saúde, mas também o de despertar o interesse do acadêmico para
esse caminho da Psicologia.


Referências

ACHCAR, R. (org.) (1984) Psicólogo Brasileiro: práticas emergentes e desafios para a
formação. São Paulo: Casa do Psicólogo.
BASTOS, A.V.B. (1990) Mercado de Trabalho: uma velha questão e novos dados. Psicologia:
Ciência e profissão, 10 (2,3,4), p.28-39.
BLEGER, J. (1984) Psico-higiene e Psicologia institucional. Porto Alegre: Artes Médicas.
CAPRA, F. (1995) O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (1988) Quem é o psicólogo brasileiro? São
Paulo, Edicon.
KUHN, T. S. (1970) A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva.
MATARAZZO, J. D. (1980) Behavioral Health and Behavioral Medicine. American
Psychologist, 35, p.807-817
Psicologia da saúde e o novo paradigma
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Psicologia Hospitalar - Humanização da Saúde

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dsciplina: Educação das Emoções - Prof. Angelina Rio de Athayde

Tema:
Superando os desafios

Não é a quantidade de tempo que determina a intensidade de uma vida... É assim que começaremos a nossa história.
Atualmente há pessoas que estão fisicamente doentes, algumas têm apenas meses de vida, mais fazem de cada momento vivido uma experiência maravilhosa. Entre essas pessoas, encontra-se uma garota incrível, que se destaca em tudo devido sua inteligência. È uma pessoa encantadora, cheia de sonhos, e além de tudo expressa muita alegria e afeto no seu olhar.

                                                 
                             Alegria                                                 Afeto

Mas certo dia, o medo, a tristeza, a angustia, a raiva 

 
            Medo                                            Tristeza                                    Angustia
                                                            
        
                                                                  Raiva


  e o temor invadiram seu ser ao receber com 19 anos a noticia que está com leucêmia (câncer no sangue), e pelo fato de ter demorado a diagnosticar a doença já não tinha mais cura, tinha chegado a uma fase muito critica, onde ela teria pouco tempo de vida.
No estágio inicial passou por muitos momentos difíceis, de desgosto e desilusão, 


 
                                      Desilusão                            Angustia

    pois sua inteligência não serviria, mas para nada, nem seus mais belos sonhos seriam reais. A doença lhe tirou o brilho de viver.
Mas como todo o verso tem o direito, ela tenta achar alguma virtude em tudo isso, enfrentando a doença, não se condenando e nem se achando a mais miserável dos seres. Tornando-se cada dia, mais serena e tranqüila.
Decidindo enfrentar todas as barreiras com determinação, transformando cada minuto de sua vida em um momento único e insubstituível.
Tentando tirar proveito em tudo e fazendo de suas dificuldades uma lição de vida, não só para ela, mas para todos que a cercam.
E assim essa garota vai vivendo, um dia após o outro, enriquecendo-os com entusiasmo, encontrando assim na derrota um motivo para lutar.

Conclusão da historia
A história em si é triste, porém como se diz por aí, tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim. E a personagem principal dessa história fez questão de aproveitar o lado bom e descartou o lado ruim em beneficio de si própria.
Nesse texto encontramos todas as emoções inatas, e algumas aprendidas, as inatas são: a alegria, o afeto, a tristeza, o medo e a raiva. E entre as aprendidas está o desgosto e a desilusão. Dentre todas destacamos as principais que são: a alegria, a tristeza e o afeto.   
No momento em que a garota percebeu que poderia tornar seus últimos minutos, horas e dias encantados.  A emoção que a motivou foi a da alegria, alegria essa que estimulou a mesma a desfrutar seus últimos momentos, com coisas belas e importantes para engrandecer o pouco tempo de vida que lhe restaria.
A emoção da tristeza por mais que ela tentasse evitar, sempre surgia, mais a mesma não deixava a tristeza dominar sua vida; porém houve momentos onde ela teve seu destaque, devido a série de dificuldades que ela vivia; além de ter quer abrir mão dos seus sonhos e projetos.
Mais a emoção que fez com que todos os seus problemas fossem de uma forma amenizados, foi a emoção do afeto, afeto esse que  ela usou em beneficio a si própria , para modificar sua vida em prol dos poucos momentos que a ela restaria.



 






Produção de:

Alan Carlos
Aluno de Psicologia 1º Semestre Noturno
http://emunys-cant.blogspot.com/

e da turma de Psicologia 1º Semestre Noturno
http://canaldepsicologos.blogspot.com/

quinta-feira, 31 de março de 2011

O TERMINAL


O filme O Terminal dirigido por Steven Spielberg, lançado em 2004, interpretado por Tom Hanks, no personagem de Victor Navorski, nos leva a refletir sobre a importância da comunicação, pois é a mesma que mantém os indivíduos em permanente contato, praticando a interação, troca de informações, ideias e sentimentos. E para que haja comunicação é necessário que todos envolvidos utilizem o mesmo código.
No filme fica visível a dificuldade que Victor encontrou em se comunicar, por não dominar o código dos EUA. País onde o mesmo visita. Essa dificuldade fica evidenciada nas primeiras cenas, quando o personagem chega ao aeroporto e seu visto é negado devido a uma guerra que acabara de acontecer em seu país de origem, a “Krakozia”.
Como Victor poderia compreender se não dominava o mesmo código?
Para que ele pudesse compreender o motivo pelo qual seu visto tinha sido negado, foi conduzido até a sala do chefe Dixon e chegando lá o mesmo tenta explicar através da fala, mas por não dominar o mesmo código, e o único recurso que possuía era o da linguagem verbal, algumas frases já prontas em suas anotações que só o ajudavam a pegar um táxi e levá-lo ao seu destino, ficou impossível obter êxito em sua comunicação, e na tentativa de fazê-lo entender, ele utiliza a linguagem não verbal, encenando o ataque a um saco de batatas fritas com uma maçã, mesmo assim Victor não entende.
Por mais que Dixon no papel de emissor quisesse transmitir a mensagem em relação a guerra da “krakozia”, Victor no papel de receptor não compreendia, pois não dominava o mesmo código. 
 Diante disso ficou impossível o processo da comunicação, pois para a mesma obter um bom resultado é necessário que ambos interajam e sejam capazes de trocar os papeis, tanto emissor, como receptor.
Victor só pôde assimilar o que estava acontecendo, através de um dos componentes da comunicação, que foi o canal. Ao passar na TV o hino de seu país, e várias imagens associadas a guerra.
O filme nos mostra como um aeroporto é rico nos mais variados  meios de comunicação, e muitas vezes nem nos damos conta. E isso fica evidenciado na cena na qual as pessoas caem constantemente por não observarem as placas  informando sobre o chão molhado e o constante perigo.
A própria aeromoça que vive frequentemente no aeroporto não se dá conta dessas placas; certa vez em que chegou ao aeroporto, sofreu uma queda, por não observar as informações contidas nas placas e Victor, vendo-a no chão ajudo-a a levantar, e mostrando-lhe a placa, tornou-se amigo dela, e até apaixonando-se.
Através dessa paixão, das amizades feitas no aeroporto, com ajuda de alguns livros e atenção aos símbolos a sua volta, Victor pôde assimilar um pouco o código e se comunicar melhor.
A boa comunicação gera modificações de pensamentos, ideias, até mesmo de comportamento.
Mas falha na comunicação pode causar problemas, ou tornar alguns em “super- herói” foi o caso de uma determinada cena, que tinha um passageiro muito exaltado, pois queria levar vários remédios 
para seu pai e foi impedido pelos guardas, pois o mesmo não possuía uma licença de compra de remédio. E Victor, dominando o mesmo código do passageiro, o induziu a falar que o remédio era para o bode; já que o transporte de medicamentos para animal não precisava da licença, descrito no formulário de imigração de cor azul.  
Essa cena fez de Victor um ”Super- herói”, pois o funcionário responsável pela limpeza do aeroporto presenciou o acontecimento e transmitiu para os colegas de forma diferente e em um senso comum introduziu fatos de seu  escalão, aumentando os fatos. Essa falha na comunicação no campo administrativo chamamos de rádio peão.
Para uma boa comunicação não basta emitirmos uma mensagem, é preciso se fazer entender.